Inventário de vozes e imaginários

Instalação com fragmentos de experiências cotidianas reinventadas

 

"O corpo desse processo envolve um bloco de casinhas da Baixa, seus moradores, suas histórias narradas, reais e reinventadas. Neste processo, transformamos algumas peças de roupas do brechó da Baiana em criaturas vestíveis com circuitos interativos e características próprias.

 

Construímos também um "cafofo", espaço colaborativo que convida as crianças à inventividade de novos possíveis outros olhares, à experimentarem a criação e descobrirem através da participação. Peças de um ferro velho da Maré se transformam em instrumentos que transmitem falas da vida compartilhadas em diversas vozes. Estas peças interativas, funcionam como interfaces em um processo de auto-invenção e reinvenção da cidade a partir de narrativas feitas por crianças, com seus trajetos e traçados." L.D.

 

"Como o jogo infantil pode ter um valor de tática social, inclusive de guerrilha de cada instante, de cada gesto... São as crianças que encarnam o futuro, elas que constituem a aposta relacionada a conflitos e a todas as transformações históricas”. Livre tradução do livro "Cuando las imagénes toman posición" de Didi-Huberman."

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Livia

Lívia é diretora de arte e carnavalesca com um longo histórico de trabalho com infância, direitos humanos, e tecnologias interativas. " como diretora artística e carnavalesca, participei de desfiles de carnaval para crianças e pessoas portadoras denecessidades especiais. No desenvolvimento de tecnologias da educação, fiz parte da criação e realização de projetos da Escola deSamba Mirim Pimpolhos da Grande Rio; Escola Lúdica Pedagógica, Escola de Carnaval e Pimpolhos nas Escolas(http://pimpolhos.org.br/). Durante cinco anos, participei do Projeto de Infra-estrutura Geoespacial Nacional, junto a AgênciaCanadense de Desenvolvimento Internacional e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, como intérprete e documentaristados projetos pilotos em comunidades tradicionais (indígenas e quilombolas) e de equidade de gênero na favela da Mangueira. Co-dirigi e fui tutora no Programa Visiting School da Architectural Association (http://rio.aaschool.ac.uk/) e sou co-criadora doCarnavalTech (http://www.carnaval.technology/), projeto onde desenvolvo criaturas interativas e tecnologia vestível. Participo delaboratórios e encontros voltados para a cultura maker e artivismo (http://fabulosa.cc/), pesquiso escolas e espaços livres eexperimentais para a infância. Participo da coordenação do Ateliê de Dissidências Criativas e do Ponto de Cultura Casa Nuvemdesde 2013."